quinta-feira, 19 de abril de 2012
Departamento médico da CSM/Pré-Fabricar esta com muito trabalho
A sala de fisioterapia da CSM/Pré-Fabricar/FME, nos fundos da Arena Jaraguá, está cheia. Dos 18 jogadores da equipe, cinco estão em tratamento no departamento médico, o caso mais delicado é o do fixo Jedson, com suspeita de lesão nos ligamentos do joelho direito. O pivô Hugo, lesionado na coxa direita, é ausência certa contra a Assoeva, no dia 28, mas deve voltar na partida seguinte, em Carlos Barbosa. No caso dos pivôs Willian e Elisandro, a lesão é na coxa direita, Willian volta em Carlos Barbosa, enquanto Elisandro está apenas sendo resguardado. Outro que não preocupa é o ala Dian, com um desconforto nos costas. A equipe só não se prejudicou pelas lesões porque a Liga Futsal está em recesso. A CSM volta a jogar pela competição nacional somente no dia 28 de abril, contra a Assoeva, no Ginásio Municipal Poliesportivo, em Venâncio Aires (RS). Os jaraguaenses ocupam a nona colocação na tabela de classificação, com nove pontos. O time jogou sete vezes, perdeu quatro e ganhou três partidas.
Para o técnico Renato Vieira, a pausa de quase um mês é boa por um lado e ruim por outro. “É bom porque estamos trabalhando em algumas coisas que não tivemos tempo de treinar e pudemos recuperar as lesões. Mas também perdemos um pouco do ritmo de jogo”, considera. A competição está parada porque 14 jogadores que disputam a Liga Futsal estão defendendo a Seleção Brasileira nas Eliminatórias Sul-americanas, que acontecem em Gramado (RS).
A equipe não ganhou folga nesse período. A equipe treina duas vezes por dia: em um turno, realiza treinos com bola, e no outro, faz academia. Nas partes tática e técnica estão sendo reforçados detalhes na marcação e novas jogadas de ataque. Já na parte física, o preparador Volmir Lima dos Santos, o Fio, está reforçando o fortalecimento muscular e mantendo o condicionamento para o restante da temporada.
Fio acredita que as lesões foram causadas pela carga de treinamentos, jogos e viagens. “Vínhamos trabalhando com reforço muscular, sobretudo, para jogadores que precisavam ganhar mais força. Mas isso é normal para uma equipe que faz muitas viagens e compete em alto rendimento”, explica. A preocupação de Fio é que a longo prazo a equipe tenha mais desfalques. “Um grupo que é grande pode ficar pequeno pela quantidade de lesões, ainda mais porque não chegamos nem na metade da Liga Futsal. No segundo semestre, quando começar o Estadual, teremos épocas em que faremos de três a quatro jogos por semana. Temos de estar preparados.”
Depois da partida contra a Assoeva, a CSM enfrenta o Carlos Barbosa, no dia 30, no Rio Grande do Sul.
Fonte: ANoticia e Correio do Povo
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